"Ao contrário dos partidos que se submetem aos interesses dos grupos económicos, nós dizemos com toda a determinação; não admitimos, mas é que não admitimos mesmo, que seja a Vinci a decidir, primeiro se há ou não há novo aeroporto, e, segundo, onde é que ele deve ser localizado", disse Paulo Raimundo.
"Quem decide sobre as necessidades do povo, é o povo. Não é a multinacional Vinci que vem cá decidir se há, ou não há, e onde é que é o aeroporto. É altura, de uma vez por todas, de se avançar e de mostrar quem manda no país, que quem decide sobre os investimentos que devem ser feitos, não são os grupos económicos; é o povo e são aqueles que o povo elege", frisou o líder comunista durante um comício da CDU em Setúbal.
Paulo Raimundo defendeu ainda a urgência de investimentos estruturantes na região de Setúbal, como o novo aeroporto, bem como de "uma terceira travessia sobre o Tejo, com a ligação rodoferroviária entre Barreiro e Chelas, de uma enorme importância para a mobilidade, para as populações, para a Área Metropolitana de Lisboa e para a Rede Nacional de Transportes e Logística".
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