As declarações de Paulo Núncio, vice-presidente do CDS e membro da Aliança Democrática (AD), expressas na terça-feira, num debate promovido pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV), em que também participou o vice-presidente do Chega, Pedro Frazão, estão a gerar polémica.
Depois de Pedro Nuno Santos ter dito que a AD quer voltar ao passado, na questão do aborto, e representa um retrocesso nos direitos das mulheres, foi a vez da líder do PAN reagir.
Para Inês Sousa Real "as declarações de Paulo Núncio sobre a IGV revelam a agenda escondida da AD".
"Já bastou que o PSD e o CDS a ultima vez que foram governo tenham imposto o pagamento de taxa moderadora às mulheres que quisessem abortar! Um voto na AD é um voto contra os direitos das mulheres", sublinhou.
As declarações de Paulo Núncio sobre a IGV revelam a agenda escondida da AD. Já bastou que o PSD e o CDS a ultima vez que foram governo tenham imposto o pagamento de taxa moderadora às mulheres que quisessem abortar!
— Inês Sousa Real (@InesSousaReal) February 28, 2024
Um voto na AD é um voto contra os direitos das mulheres.
Recorde-se que Paulo Núncio defendeu no debate da FPV que "a única forma" de se reverter a despenalização do aborto é pela via de um referendo, palavras e foram vistas estas que foram vistas como a defesa de nova consulta popular, algo que Nuno Melo já se apressou a negar, assim como Luís Montenegro.
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