Climáximo assume ataque ao hotel da AD contra o "negacionismo climático"
Õ movimento Climáximo assumiu a autoria do ataque de hoje com tinta vermelha ao hotel de Lisboa utilizado pela Aliança Democrática (AD) para acompanhar a noite eleitoral e acusou a coligação de direita de representar "a ascensão do negacionismo climático".
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
Política Legislativas
"A vitória da AD representa a ascensão do negacionismo climático declarado ao poder, com alianças que negam a crise existencial em que vivemos e que reiteram a guerra ao conjunto da humanidade, quer através da crise climática, quer da perseguição de minorias e encerramento das sociedades atrás de muros de ódio e violência", refere o movimento num comunicado divulgado no seu canal no Telegram.
António Assunção, porta-voz, da Climaximo afirma que "que a AD, quer qualquer partido que apoie esta coligação para formar governo, deixaram claro nos seus programas que não vão tomar as medidas necessárias para prevenir a morte de milhares de pessoas e a destruição de tudo o que amamos através da crise climática".
A Climáximo entende que "as eleições deixaram claro que travar a crise climática está neste momento apenas nas mãos das pessoas, já que partidos e instituições rejeitam agir".
No comunicado, o movimento assume "a tarefa que o momento histórico exige, de travar o colapso" e acrescenta: "Só a mobilização popular, a democracia radical e a ação disruptiva permitirão travar a destruição da vida".
Após o ataque, os seguranças do hotel fecharam de imediato as portas que dão para o exterior.
De acordo com os resultados provisórios, a AD é a força mas votada nas eleições legislativas de hoje, seguida do PS.
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