Bugalho "não sabe quantas quinas tem o símbolo da República Portuguesa"

Em causa está o facto de Sebastião Bugalho ter referido, durante o seu discurso de apresentação enquanto cabeça de lista da Aliança Democrática (AD), que a bandeira portuguesa tinha "sete quinas". 

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Notícias ao Minuto
01/05/2024 18:38 ‧ 01/05/2024 por Notícias ao Minuto

Política

Mariana Mortágua

A líder do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusou, esta quarta-feira, o novo Governo de ainda não ter feito "nada" durante a legislatura e de ter escolhido um cabeça de lista para as Eleições Europeias que "não sabe quantas quinas tem o símbolo da República Portuguesa", referindo-se a Sebastião Bugalho.

"O novo Governo não fez nada ainda. Mudou o logótipo da República, que era uma grande preocupação do Governo", começou por referir em declarações aos jornalistas, em Lisboa, à margem do desfile do Dia do Trabalhador.

"Aparentemente, o candidato às europeias, apesar da preocupação do PSD, não sabe quantas quinas tem o símbolo da República Portuguesa", acrescentou.

Em causa está o facto de Sebastião Bugalho ter referido, durante o seu discurso de apresentação enquanto cabeça de lista da Aliança Democrática (AD), que a bandeira portuguesa tinha "sete quinas". 

"A primeira bandeira em Marte, no dia em que lá chegarmos, pode não ser a bandeira portuguesa, podem não ser as nossas sete quinas. Mas será certamente uma bandeira europeia. Terá certamente 12 estrelas e Portugal será uma dessas estrelas", afirmou, no domingo.

Mariana Mortágua prosseguiu nas críticas ao Governo, afirmando que ainda só foram apresentadas "promessas muitas delas enganadoras, como no caso do IRS" e uma "roda de cadeiras que não resolve nenhum dos problemas que o país enfrenta".

A líder bloquista referia-se à exoneração da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A provedora Ana Jorge, recorde-se, tomou posse a 2 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

Na terça-feira, o Governo acusou a provedora exonerada e os elementos da Mesa de "atuações gravemente negligentes" que afetaram a gestão da instituição, justificando desse modo a exoneração.

Leia Também: Mortágua acusa Governo de acumular "equívocos e más escolhas"

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