Em mais uma campanha eleitoral para as eleições regionais da Madeira, Miguel Albuquerque mostra-se "confiante" na vitória e não o esconde.
"Vou ganhar", atira aos jornalistas, acrescentando que está "bastante confiante" que vai ter "mais votos que os adversários".
Já acordos, com o Chega ou outro qualquer partido, não é um "problema que está neste momento presente".
"O que está presente neste momento é fazer campanha e depois analisar os resultados eleitorais [...]. Acordos vamos ver depois, temos de fazer uma leitura da vontade do povo. Quem determina isso é o povo", sublinhou.
Questionado sobre o crescimento da Esquerda na região, o cabeça de lista do PSD às eleições da Madeira desvaloriza.
"Assustado? Os empresário estão bastante assustados [...]. Sim, há a frente de Esquerda mas isso acontece há 48 anos. Há 48 anos que há o PSD e depois uma frente de Esquerda. É recorrente o frentismo de esquerda, que ainda vivem em 1917, quando tomaram o palácio de Inverno na Rússia. Ainda é o mesmo", defendeu, aproveitando para tecer críticas ao líder da oposição, às suas promessas e ao PS.
"[Paulo Cafôfo] não sabe fazer contas. Aliás, o PS até hoje nunca soube fazer contas. Por isso é que leva sempre às disfuncionalidades e à insustentabilidade financeira do país. Portanto, ele pode prometer tudo o que quiser, mas vai precisar de três orçamentos regionais", atirou.
Sobre a afluência às urnas, que tudo indica seja a maior na região dos últimos anos, Albuquerque desdramatiza. "Já tive muitas eleições, não vale a pena dramatizar. Neste momento, as eleições têm um 'handicap' de serem muito próximas das outras. Ter eleições a toda a hora desmobiliza e satura as pessoas", argumentou.
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