João Cotrim de Figueiredo foi o primeiro deputado do partido na Assembleia da República, em 2019, e repetiu agora o feito para o Parlamento Europeu.
A Iniciativa Liberal conquistou 9,07% (357.790 votos) e dois eurodeputados, ficando atrás do Chega que teve 9,79% (386.147 votos).
Nas eleições europeias de 2019, primeiro ato eleitoral a que se apresentou depois da sua fundação em 2017, a IL obteve 0,88% (29.120 votos).
Para Cotrim de Figueiredo, a eleição de dois eurodeputados foi uma "grande vitória" e prova de que o "liberalismo veio para ficar".
O agora eurodeputado considerou que a IL conseguiu "desmentir aqueles velhos do Restelo que diziam que o liberalismo não tinha hipótese em Portugal".
"Tem, sim. E hoje provámos e crescemos muito e vamos continuar a crescer porque nós sabemos e vamos gritar todos que o liberalismo funciona e faz falta a Portugal", atirou.
A IL, que ficou atrás do partido de André Ventura por 28.000 votos, assumiu que ainda chegou a acreditar que era possível ultrapassar o Chega.
"Achei que era possível fazer um bocadinho mais, mas como digo muitas vezes o nosso esforço de tornar Portugal num país mais liberal é uma maratona e hoje demos um passo importante", frisou.
Também o presidente do partido, Rui Rocha, lamentou ter ficado atrás do Chega "por poucochinho".
"Foi mesmo por poucochinho, foi mesmo por pouco", frisou.
Apesar de ter ficado atrás do Chega, o líder liberal considerou que a IL "foi mesmo o partido vencedor" das eleições europeias.
O PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias de domingo, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
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