"George Clooney, ao vir a público afirmar que era melhor Biden desistir da sua candidatura e ter retirado os seus donativos, assim como Michael Douglas, foi o início da sua desistência. Os atores de Hollywood nunca gostaram de Trump, mas achavam que Biden não chegava lá.
A machadada final foi dada por Barak Obama ao afirmar com 'soupless', que Biden deveria reconsiderar a sua candidatura. Ainda assim, Trump que não pense que já venceu.
Kamala Harris, filha de uma indiana e de um jamaicano, é tudo aquilo que Trump combate ao nível de imigração, mas o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.
Kamala Harris viveu em Berkeley, residindo num bairro predominantemente afro-americano, deste modo, sabe o que é a vida e tem argumentos para contrapor a Trump.
A chave de Biden abdicar esteve em Obama - um expert em política, que ainda tem ascendente sobre Biden. Lá no fundo Obama gostava que a sua mulher, Michelle Obama fosse a candidata e, aí, Trump não tinha nenhumas hipóteses. O problema é que ela não estará para aí virada.
O cerco à sua (re)candidatura, ao deixar de enviar dinheiro (o Santo Graal de uma candidatura, se sair vitoriosa) e a pressão de Obama fizeram o resto. Tudo começou com o debate desastroso de Biden que, teve que se render às provas. O pânico instalou-se nos democratas e o coro de protestos foi aumentando.
O problema, agora é a falta de tempo: a Convenção Democrata acontece entre 19 a 22 de Agosto e se o partido concorda ou não com a candidatura de Kamala Harris, numas mini-primárias.
Na América tudo é possível e é um país em que não há nada que não seja capaz de fazer.
A política na América está muito interessante, pela sequência de acontecimentos e a sua imprevisibilidade no futuro."
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