OE? PS rejeita propostas ou qualquer modelação do IRC e IRS do Governo

O secretário-geral do PS afirmou hoje que rejeita um orçamento do Estado com as alterações ao IRS e IRC propostas pelo Governo, "nem nenhuma modelação" dessas mesmas medidas, porque estas "são más" e nem isso as tornaria boas.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
27/09/2024 17:44 ‧ 27/09/2024 por Lusa

Política

Orçamento do Estado

Numa conferência de imprensa na sede do PS após a reunião com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos referiu que teve a "oportunidade de apresentar propostas e condições" dos socialistas para viabilizar o Orçamento do Estado para 2025, documento que considerou ser "da responsabilidade do Governo" e que perante a configuração do parlamento só pode ser viabilizado de duas formas, ou seja, "com o Chega ou com o PS".

 

Considerando que foi "muito claro" desde a rentrée socialista, no início do mês, o líder do PS sublinhou que o partido não viabilizará um orçamento que inclua as alterações ao regime de IRS e IRC propostas pelo Governo ou qualquer modelação dessas propostas.

"Nem as medidas que entraram na Assembleia da República nem nenhuma modelação", enfatizou, considerando que estas medidas "são más" e "não há nenhuma modelação que as torne boas".

Sobre o tema das "cedências e do meio caminho", Pedro Nuno Santos deixou claro que nunca foi intenção do PS "chegar a meio caminho na elaboração do orçamento".

"Nós não queremos ter 50% do orçamento, mesmo que tenhamos, apesar de tudo, uma representação parlamentar próxima da do Governo. O orçamento será 99% da responsabilidade do Governo", enfatizou.

Os socialistas, segundo o seu líder, não podem aceitar "duas medidas que teriam impacto estrutural e permanente", o que impedirá a viabilização do orçamento.

"E são só essas as duas medidas. Obviamente apresentando nós outras propostas que tornam melhor o Orçamento do Estado", explicou.

Se "esta proposta global do Partido Socialista for aceite", de acordo com Pedro Nuno Santos, haverá "um orçamento melhor, para todos e não apenas para alguns" e haverá "um orçamento que garanta maior harmonia social, maior coesão social, maior igualdade, mas também maior liberdade".

O secretário-geral do PS referiu que as únicas duas formas possíveis de viabilização do OE2025 - ou com os socialistas ou com o Chega - "garantem que no final há dois orçamentos do Estado distintos" e por isso "dois resultados diferentes".

[Notícia atualizada às 19h16]

Leia Também: "Só há duas formas de viabilizar OE: Com o Chega ou com o PS"

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