Após reunião da conferência de líderes, o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, assinalou que no dia 27 de outubro se assinala "um ano da invasão total da Faixa de Gaza", data na qual os bloquistas pretendiam que as cores da bandeira da Palestina fossem projetadas na fachada do parlamento para apelar a um cessar-fogo permanente e à paz.
O deputado recordou que em 07 de outubro do ano passado, por proposta do então presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, a fachada da Assembleia da República foi iluminada com as cores da bandeira de Israel, após o ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita nessa data.
"Hoje, a mesma motivação, a paz, o luto com as mortes civis, não mereceu o acolhimento maioritário da conferência de líderes. A direita juntou-se para, em coro, rejeitar esta mesma proposta, que é uma proposta que procura somar aos esforços de todos aqueles, de todas aquelas, que desde o início das operações militares em Gaza, têm procurado parar as armas e abrir um caminho para a paz", lamentou.
Uma dessas vozes, salientou, é a do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, "que é preciso apoiar e que era importante que a Assembleia da República apoiasse" bem como do seu subsecretário-geral adjunto, Jorge Moreira da Silva.
"É para nós incompreensível que haja uma maioria de bloqueio que tenha impedido que o parlamento português se posicione de forma clara a favor do cessar o fogo permanente e que esteja também ao lado das vítimas palestinianas", lamentou o líder parlamentar do BE.
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