Marques Mendes. Crise política fez mais "beneficiários do que vítimas"

Luís Marques Mendes realçou, este domingo, aspetos positivos e negativos de 2024 e destacou, ainda, duas figuras do ano - Luís Montenegro e António Costa.

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Notícias ao Minuto
30/12/2024 00:06 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto

Política

Marques Mendes

O antigo líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Marques Mendes fez um balanço do ano de 2024, este domingo, onde destacou cinco factos negativos e cinco positivos do ano que está prestes a terminar. Para além disso, realçou dois políticos como figuras do ano.

 

No habitual espaço de comentário na SIC Notícias, Luís Marques Mendes enumerou os pontos negativos de 2024 onde destacou a "polémica" em torno das gémeas luso-brasileiras - "que desgastou muito as instituições".

Recordou as mortes durante a greve no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), sublinhando que falta "ainda saber se há uma relação de causa-efeito entre a greve e as mortes", mas asseverando, no entanto, que, "em qualquer circunstância, o Estado falhou".

Em terceiro lugar, apontou "os incidentes no bairro do Zambujal" em virtude da morte de Odair Moniz e "a violência que se seguiu". E referiu ainda a fuga da prisão de Vale dos Judeus, um episódio "absolutamente grave e lamentável". Por fim, indicou o "pesadelo" dos fogos rurais no mês de setembro - um sinal que, "ciclicamente, voltamos a ter fogos".

No outro lado da 'moeda', o comentador debruçou-se sobre o lado positivo de 2024 e enumerou outras cinco razões que marcaram o ano por serem boas notícias.

O antigo líder do PSD comentou que "voltámos a ter um excedente em 2024" em vez de um défice, o que "dá segurança cá dentro e dá credibilidade lá fora". Em seguida, parabenizou a economia que cresce o triplo da média da União Europeia (UE) e o fim da crise da inflação - justificando que "passou em grande medida este pesadelo".

Luís Marques Mendes destacou também que as polémicas com professores, polícias e militares, os "setores mais críticos", foram resolvidas e que o PRR superou os 40% e, "neste momento, já está ligeiramente acima".

Crise política? Mais "beneficiários do que vítimas"

O comentador considerou que a crise política que derrubou o anterior governo de Costa fez mais "beneficiários do que vítimas" e elegeu as duas figuras nacionais do ano - Luís Montenegro e António Costa.

Para o antigo líder do PSD, o atual primeiro-ministro "partiu de baixas expectativas e ganhou as eleições" e enfrenta, agora, "desafios importantes em 2025", nomeadamente "o desafio político".

Marques Mendes referiu que Luís Montenegro precisa de "governar ao centro", "ter agenda governativa" e enfrenta o "desafio das autárquicas".

Em relação ao ex-primeiro-ministro António Costa, o comentador destacou o "cargo prestigiante para Portugal" no Conselho Europeu e vincou que o político tem o perfil para o mesmo. 

Apesar de ter falhado "muitíssimo como primeiro-ministro", Marques Mendes disse que António Costa enfrenta "dois grandes desafios, em 2025" - assegurar a unidade e a coesão dentro do Conselho Europeu" e o "reformismo", reiterando que "tem de ser a pessoa que faz pontes".

Leia Também: "As forças de segurança não podem ser um saco de boxe da luta política"

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