Após ataques de Israel, Livre insta Governo a "reconhecer a Palestina"

O exército israelita voltou a atacar a faixa de Gaza, depois de algumas semanas de um acordo de cessar-fogo, durante o qual se trocaram prisioneiros. Agora, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garante que as próximas negociações vão decorrer "debaixo de fogo".

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© Leonardo Negrão/Global Imagens

Notícias ao Minuto
18/03/2025 21:23 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Política

Médio Oriente

A líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, comentou esta terça-feira o conflito no Médio Oriente, que hoje voltou a ter novos desenvolvimentos, com Israel a atacar a Faixa de Gaza.

 

"O cessar-fogo foi violado e Gaza bombardeada de novo. Mais de 400 mortos, muitos crianças, casas destruídas, hospitais bombardeados", começou por escrever a deputada numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma publicação, Isabel Mendes Lopes instou ainda à atuação do Executivo, escrevendo: "O governo português tem de agir: exigir cessar-fogo e reconhecer a Palestina. Netanyahu ignora a lei internacional e continua o genocídio em curso."

Note-se que já esta terça-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros considerou que estes ataques eram "muito preocupantes". "Todas as partes devem respeitar o cessar-fogo e passar à 2.ª fase do acordo", lê-se também numa publicação partilhada na mesma rede social.

Já ao final da tarde, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que os ataques registados hoje "são apenas o início" e referiu que todas as negociações de cessar-fogo decorrerão "debaixo de fogo".

Citado pela publicação Al Jazeera, Netanyahu deu ainda conta de que "as libertações anteriores provaram que a pressão militar é uma condição necessária para a libertação de mais reféns".

Leia Também: Netanyahu diz que ataques israelitas em Gaza são "apenas o início"

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