"Vida não é só trabalhar". PCP volta a propor horário laboral de 35 horas

Paulo Raimundo avançou ainda com um aumento extraordinário das reformas e pensões para todos os reformados e pensionistas, de 5%, num mínimo de 70 euros, com efeitos retroativos a janeiro.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
10/04/2025 19:10 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

PCP

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, reiterou, esta quinta-feira, a necessidade da implementação do horário laboral de 35 horas semanais e de sete horas diárias, tendo defendido que “a vida não pode, nem é só trabalhar”.

 

“Os trabalhadores precisam de respeito, precisam de salários, precisam da valorização das suas carreiras e das suas profissões. Precisam de travar a desregulação dos horários, a banalização do trabalho por turnos e de regimes de laboração contínua, desde logo em setores e empresas onde não há qualquer justificação para que isso aconteça, a não ser o máximo de lucro possível, à custa da saúde e da vida pessoal e familiar dos trabalhadores”, disse, a apresentação do programa do PCP, que concorre coligado com o PEV e associação Intervenção Democrática (Coligação Democrática Unitária) às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, no ISCTE, em Lisboa.

O responsável propôs, por isso, a redução do horário normal de trabalho para as 35 horas semanais e sete horas diárias, tendo salientado que “a vida não pode, nem é só trabalhar”.

“A vida é para viver, estar com a família, ver os filhos crescer, ter direito ao lazer. […] É um caminho que se impõe, que é possível e que é necessário”, complementou.

Paulo Raimundo avançou ainda com um aumento extraordinário das reformas e pensões para todos os reformados e pensionistas, de 5%, num mínimo de 70 euros, com efeitos retroativos a janeiro.

O PCP apontou também ser necessário um "choque salarial", com um aumento geral de 15% e com um mínimo de 150 euros, além de pretender que 1% do PIB (Produto Interno Bruto) seja destinado a construção ou remodelação de habitações públicas.

"A situação é dramática, as medidas têm de ser urgentes", advertiu o líder do PCP, numa intervenção em que definiu o programa eleitoral como sendo de "rutura com a política do atual Governo e dos anteriores".

Leia Também: PCP quer "choque salarial" com aumento geral de 15% e 1% do PIB para habitação

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas