Debate com Marcelo quebrou "mito de que estava tudo decidido"

O candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa considerou hoje que o debate televisivo que travou com Marcelo Rebelo de Sousa na quinta-feira foi "positivo" e desfez o mito de que estaria "tudo decidido".

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Lusa
08/01/2016 15:46 ‧ 08/01/2016 por Lusa

Política

Sampaio da Nóvoa

"Eu julgo que era muito importante que esta campanha começasse, que se acabasse com um certo mito de que estava tudo decidido, de que verdadeiramente não era necessário fazer eleições", afirmou o candidato aos jornalistas, acrescentando que "esse mito ficou desfeito e as pessoas perceberam que há um debate sério e que há uma decisão muito séria a travar na votação do dia 24 de janeiro".

António Sampaio da Nóvoa defendeu também, no final de um almoço que decorreu num hotel em Lisboa, que "vai haver uma segunda volta", e que disputará o lugar de chefe de Estado com o antigo presidente do PSD.

"Creio que perceberam todos também com toda a segurança que vai haver uma segunda volta, que vai haver mais tempo para debater, vamos ter agora quinze dias e depois mais três semanas para debater, que as ideias vão ficar muito claras para todos os portugueses", vincou.

O antigo reitor da Universidade de Lisboa identificou "alguma distração, alguma apatia" nos eleitores, considerando que o debate permitiu "quebrar esse ciclo", e por isso "foi extraordinariamente positivo".

Por isso, Nóvoa afirmou que este é "um novo tempo, um novo momento desta campanha", em que as pessoas percebem que há coisas muito sérias em jogo, que não há pessoas que possam ter sido anteriormente proclamadas, ou autoproclamadas Presidente da República".

"Eu venho a este combate, porque é verdadeiramente um combate democrático, porque não estou contente com o que aconteceu ao meu país nos últimos anos e quero mudar isso", referiu.

O candidato à Presidência da República apelou ao voto dos eleitores, advogando que "essa cruz no voto que vão fazer vale durante cinco anos e as pessoas têm que pôr essa cruz em projetos e pessoas que sejam coerentes e que sejam consistentes".

Relativamente às funções do Presidente, Nóvoa defendeu que um chefe de Estado deve "bater-se por um Portugal diferente e por causas".

"Eu não quero um Presidente do meu país que não tenha causas, eu quero um Presidente que se bata por causas sem se imiscuir na normal governação, e tentando ter sempre a maior cooperação institucional", afirmou.

 

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