Portugal não atingiu as metas do défice impostas por Bruxelas e a Comissão Europeia pede mais. O Partido Comunista diz ‘não’ e recusa-se a “voltar ao passado”.
Em reação às decisões de Bruxelas hoje conhecidas, o deputado Paulo Sá disse aos jornalistas que “a resolução dos problemas nacionais e resposta aos anseios e aspirações dos trabalhadores portugueses exigem uma recusa e uma rutura com as imposições europeias”.
“A Comissão Europeia exige que os ganhos na execução orçamental tenham de ser utilizados para reduzir o défice mais depressa ou para a abater na dívida, em vez de serem utilizados para a concretização de novas medidas para a reposição de direitos. Isso é bem revelador das verdadeiras intenções da Comissão Europeia”, lamentou o comunista.
“O que eles pretendem mesmo é interromper a atual política e voltar ao passado, perpetuar a política de exploração e empobrecimento. É preciso dizer não às exigências, às pressões, e afirmar de forma determinada a intenção de prosseguir a política de devolução de rendimentos iniciada há seis meses”, rematou.