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Valentim Loureiro recandidata-se a Gondomar como independente

O ex-autarca Valentim Loureiro vai candidatar-se como independente à Câmara de Gondomar, que liderou durante 20 anos e à qual não concorreu em 2013 por causa da lei de limitação de mandatos, revelou à Lusa fonte da candidatura.

Valentim Loureiro recandidata-se a Gondomar como independente
Notícias ao Minuto

13:03 - 31/05/17 por Lusa

Política Autárquicas

Já Valentim Loureiro afirmou à Lusa que sente que "as pessoas têm alguma saudade do tempo" em que liderou Gondomar, tendo decidido encabeçar uma candidatura focada em "continuar a ajudar a resolver os problemas dos gondomarenses".

"Hesitei muito. Não porque não tenha gostado das funções que já desempenhei e sobretudo dos gondomarenses, mas porque não estava sensibilizado para isso. Convenceram-me. Mas com muita clareza, eu não me candidato para afrontar quem quer que seja. Candidato-me por pensar que posso ser útil a Gondomar e aos gondomarenses", disse à agência Lusa o candidato.

Valentim Loureiro avançou que a candidatura terá a designação "Gondomar - Valentim Loureiro - Coração de Ouro" e que o cabeça de lista à Assembleia Municipal será Leonel Viana, ex-presidente do PSD/Gondomar e ex-vereador na câmara daquele concelho do distrito do Porto.

"Há muito trabalho feito mas continua a haver muito por fazer. É preciso ter sensibilidade para os verdadeiros problemas das pessoas", referiu o ex-autarca e agora candidato independente.

O ex-militante do PSD completou cinco mandatos como presidente da Câmara de Gondomar (entre 1993 e 2013), distrito do Porto, fruto de cinco atos eleitorais: nas três primeiras eleições, o então social-democrata foi o candidato do PSD e, nas duas autárquicas seguintes, apresentou-se como independente.

Em 2013 a lei da limitação de mandatos impediu uma sexta candidatura, mas Valentim Loureiro encabeçou a lista à Assembleia Municipal da candidatura do Movimento Independente "Valentim Loureiro - Gondomar no Coração", que apresentava Fernando Paulo como cabeça-de-lista à autarquia e não foi a votos por ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional a menos de duas semanas das eleições.

[Notícia atualizada às 16h20]

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