A Uber publicou o seu relatório de segurança relativo a parte de 2017 e a íntegra de 2018. Neste relatório é revelado que durante 2018 houve 3.045 casos de assédio sexual, dos quais 235 escalaram para violações.
O número é superior em relação ao relatório anterior referente a 2017, onde haviam sido reportados 2.936 casos de assédio sexual. De notar também que as denúncias são feitas tanto por condutores como por passageiros. Entre os números há também a apontar nove casos de assassinatos durante viagens em carros da Uber.
“Os números são chocantes e difíceis de digerir. O que diz é que a Uber é um reflexo da sociedade que serve”, apontou o responsável da divisão legal da Uber, Tony West.
“Fazer a coisa certa significa contar, confrontar a agir para acabar com assédio sexual. O meu coração está com cada sobrevivente desde crime. O nosso trabalho nunca estará feito mas hoje tomamos um importante passo em frente”, escreve o CEO da Uber, Dara Khosrowshani no Twitter.
Doing the right thing means counting, confronting, and taking action to end sexual assault. My heart is with every survivor of this all-too-pervasive crime. Our work will never be done, but we take an important step forward today. https://t.co/i8W1fpiU97 (1/3)
— dara khosrowshahi (@dkhos) December 5, 2019
