"Até ao momento, os vídeos do nosso novo leitor Shorts -- que ajuda pessoas de todo o mundo a assistir a vídeos de curta duração no YouTube -- alcançaram a impressionante marca de 3,5 mil milhões de visualizações quotidianas", garantiu Susan Wojcicki, numa carta onde detalha prioridades para 2021.
"Estamos ansiosos por lançar o Shorts em mais mercados este ano", acrescentou a dirigente da rede social de vídeos na internet.
O YouTube, detido pela gigante norte-americana Google, desvendou os primeiros contornos do Shorts em meados de setembro, descrevendo-o como "uma nova forma de expressão em 15 segundos ou menos".
A ferramenta, diretamente integrada no YouTube, está acessível apenas na Índia e encontra-se ainda em fase de desenvolvimento.
Com o investimento no nicho dos vídeos de curta duração, a Google procura competir com o TikTok, uma das aplicações favoritas entre as camadas mais jovens de internautas que tem cerca de 700 milhões de utilizadores em todo o mundo.
Detido pelo grupo chinês ByteDance, o TikTok foi ameaçado de proibição em território norte-americano pelo antigo presidente dos EUA, Donald Trump, que o acusava, sem provas formais, de fazer parte de uma rede de espionagem ao serviço de Pequim.
O Instagram, cuja 'casa mãe' é o Facebook, também apostou no formato de vídeos de curta duração através do Reels, lançado em agosto do ano passado.
Em novembro, foi a vez do Snapchat lançar o Spotlight, uma fonte pública de conteúdos produzidos pelos seus utilizadores.
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