O observatório considerou ainda que a decisão tem "motivações políticas" e vem numa altura em que o presidente executivo da Meta, Mark Zuckerberg, tenta desviar a atenção do público para a "manipulação da informação e interferência estrangeira que, durante anos, causaram estragos nos serviços da sua empresa".
A organização afirma ainda que o facto de Mark Zuckerberg estar a acusar organizações independentes e profissionais na verificação de factos de "censores" não passa de uma justificação para uma decisão que "privará os utilizadores de uma ferramenta importante para avaliarem criticamente as informações que recebem através dos serviços da Meta".
O observatório considera ainda as declarações de Zuckerberg como "ataque a todo o quadro político que a União Europeia estabeleceu para promover um ambiente propício à liberdade de expressão na esfera digital".
Acrescenta que esta intervenção da Meta "é suscetível de agravar o clima de hostilidade e aumentar os riscos de abuso que os jornalistas independentes e os profissionais de verificação de factos já enfrentam".
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