Francisco Ramos adiantou que a exposição inaugural, intitulada "800 Anos de História do Azulejo", vai estar patente ao público, com entrada gratuita, a partir do dia 26 deste mês e até 30 de agosto.
Segundo a câmara municipal, esta coleção, composta por conjuntos azulejares ´in situ´, património integrado na Quinta e Palácio da Bacalhôa (Azeitão) e no Palácio Tocha (Estremoz), e por mais de quatro mil e quinhentos exemplares móveis datados do século XIII ao século XXI, permite "percorrer a secular história do azulejo".
O museu, instalado num palácio setecentista da cidade alentejana, após obras de adaptação, comparticipadas por fundos comunitários, é uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz, no distrito de Évora.
Este equipamento museológico está instalado no Palácio dos Henriques, vulgarmente conhecido em Estremoz por Palácio Tocha, um imóvel classificado como monumento de interesse público e situado junto ao jardim municipal, no Largo D. José I.
O histórico Palácio Tocha, que acolhe o museu, conta com alguns "magníficos conjuntos de azulejaria tardo-Barroca e Rococó", indica a autarquia.
O Museu Berardo Estremoz, adianta o município, "conta as estórias e a história dos últimos oito séculos da azulejaria", através da exposição inaugural, intitulada "800 Anos de História do Azulejo".