Em comunicado, a direção do monumento Património da Humanidade afirma que, no corredor que leva até à sala onde as obras estão expostas, "o visitante será confrontado com imagens reais do estado dos oceanos", encontrando na sala um "oásis de intenções", no "cenário imersivo de Templo no fundo marinho" criado através das pinturas e da instalação de Vieira-Baptista.
"A magnífica Sala das Cortes do Convento de Cristo, onde a mostra terá lugar, numa área superior a 600 metros quadrados, revela-se o palco ideal para esta manifestação", refere, sublinhando a curadora que, "não sendo a arte a resposta para os problemas, o artista, ao transportar imagens reais para um ambiente de referências oníricas, pretende alertar, despertar e sensibilizar o espetador para uma reflexão".
Luís Vieira-Baptista alerta que "a emergência mundial no que concerne ao estado dos oceanos faz soar todos os alarmes civilizacionais, pois o Homem não sobreviverá sem o mar", salientando que "é preciso agir, cada um fazendo a sua parte".
"O que me ocorreu, humildemente, foi trazer os Templários para o presente, numa derradeira missão, onde os elmos são máscaras de mergulho, as armas são garrafas de ar e, para as deslocações, os cavalos são substituídos por barbatanas", escreve o artista.
A inauguração está marcada para as 18:30 de sábado, ficando a exposição patente até 15 de outubro.
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