Rafael Moreira. Governo diz que História da Arte "perdeu um dos grandes"

A ministra e a secretária de Estado da Cultura lamentaram hoje a morte do historiador de arte Rafael Moreira, afirmando que "a História da Arte Portuguesa perdeu um dos seus grandes".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Getty Images

Lusa
10/02/2025 11:45 ‧ há 11 horas por Lusa

Cultura

Óbito/Rafael Moreira

Rafael Moreira, que morreu no domingo em Lisboa aos 77 anos, foi um "investigador incansável, traçando um périplo formativo à escala dos vários continentes, deixando um rasto qualificado em todos os cursos que lecionou, conferências que proferiu ou textos que deixou em lições magistrais", lê-se em nota de pesar divulgada hoje.

 

A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e a secretária de Estado, Maria de Lurdes Craveiro, consideram que Rafael Moreira "explorou de forma inovadora os potenciais da cultura do Renascimento em Portugal [...] e deu credibilidade à Arquitetura Militar como ramo do saber, simultaneamente autónomo e em permanente articulação".

Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Rafael Moreira estava ligado à Universidade Nova de Lisboa desde 1978, no departamento de História de Arte e como professor associado durante toda a carreira.

Considerado uma referência em Renascimento e Arquitetura Militar, Rafael Moreira doutorou-se em História de Arte, em 1991, naquela universidade, onde abriu também duas áreas de investigação: "Arte Colonial Portuguesa" (1992) e "Arquitetura Militar" (1998).

Também foi professor convidado nas universidades de Innsbruck, na Áustria, e de Toulouse, em França.

Em 2023 foi publicada a sua tese de doutoramento "O Renascimentos no Sul de Portugal. A encomenda régia entre o Moderno e o Romano" que, no entender do Ministério da Cultura, "direcionou o caminho da historiografia para a relação de forças entre o edificado e a cultura erudita que chegava então a Portugal".

Leia Também: Morreu o historiador de arte Rafael Moreira, aos 77 anos

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