A 25 de agosto de 1988, um incêndio deflagrou nos extintos armazéns Grandella, no Chiado, destruiu vários edifícios históricos, provocou mais de 40 feridos e duas vítimas mortais, ganhando lugar na memória coletiva como uma das piores catástrofes que assolaram a capital portuguesa.
De acordo com a agenda fornecida à agência Lusa pela câmara, as atividades de evocação do incêndio arrancam no dia 25, domingo, às 08:00, com a exposição de seis grandes fotografias (pendões) do livro "O Grande Incêndio do Chiado" -- da autoria dos fotógrafos Alfredo Cunha, Fernando Ricardo, José Carlos Pratas Henriques e Rui Ochoa, editado pela Tinta da China, com o apoio da autarquia, e lançado nessa tarde, às 16:00, na Fnac dos Armazéns do Chiado -- nas ruas Garrett, do Carmo e Nova do Almada.
Às 09:00, na antiga escola Veiga Beirão, no Carmo, entra em funcionamento o posto de comando do simulacro na zona onde decorreu o incêndio.
"Neste local serão recebidas as entidades oficiais e os convidados para assistirem às diversas fases das operações. Será efetuada a demonstração de uma plataforma de coordenação de emergência para a cidade de Lisboa", lê-se no plano de eventos. O simulacro decorre até às 10:30.
Pouco depois, e até às 11:00, vai descerrar-se, no número 42 da rua do Carmo, uma placa evocativa dos 25 anos do incêndio do Chiado. Segue-se, no mesmo local, a atuação da banda do Regimento de Sapadores Bombeiros.
Às 17:00, haverá uma visita aos Terraços do Carmo, no largo. Este espaço é objeto da última intervenção prevista no Plano de Pormenor da Recuperação da Zona Sinistrada do Chiado, elaborado pelo arquiteto Álvaro Siza Viera para reabilitar a zona depois do incêndio. O arquiteto deve estar presente.
Às 18:00, na galeria Chiado 8, no palácio do Loreto, vai ser lançado o livro "Chiado em Detalhe. Álvaro Siza, pormenorização técnica do plano de recuperação" (edições Verbo e Câmara de Lisboa) e inaugurar-se a exposição com o mesmo nome.
Na segunda-feira, às 17:00, inaugura-se, no museu do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, em Carnide, a exposição de fotografias "O Grande Incêndio do Chiado", feita a partir do livro com o mesmo nome, com fotografias de Alfredo Cunha, Fernando Ricardo, José Carlos Pratas Henriques e Rui Ochoa.