Em comunicado, o Ministério da Saúde divulgou que deu 'luz verde' para o regresso do público aos estádios, ainda que de forma parcial, pois apenas permitirá a ocupação de cerca de 30% da lotação máxima, num primeiro momento, noticiou a agência de notícias Efe.
As autoridades locais e os clubes estão ainda obrigados a cumprir uma série de normas de segurança sanitária, para evitar contágios no país que até terça-feira registou mais de 137 mil mortes e 4,55 milhões de infetados devido à pandemia de covid-19.
"A abertura [ao público] deve ocorrer mediante protocolos que devem ser estabelecidos com o objetivo principal de garantir a saúde física e mental, assim como o bem-estar de todos", realçou o Ministério da Saúde, liderado pelo general do Exército, Eduardo Pazuello.
Governadores e autarcas têm que ter em consideração a variação da curva epidemiológica, a taxa de ocupação de camas nos cuidados intensivos e a capacidade de resposta da sua rede hospitalar.
Nem o ministério da Saúde, nem a CBF, divulgaram qualquer data sobre o momento em que os adeptos poderão regressar aos estádios.
O autarca da cidade brasileira do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, já tinha afirmado, na sexta-feira, que pretende voltar a ter adeptos nas bancadas em outubro.
E acrescentou que a sua intenção é que a partida do campeonato brasileiro de futebol entre o Flamengo e o Club Athletico Paranaense, agendado para 04 de outubro no estádio do Maracanã, já possa ter público a assistir ao encontro ao vivo.
As competições de futebol no Brasil foram suspensas em março devido à pandemia de covid-19 e apenas regressaram de forma gradual a partir de junho, mas sem a presença de adeptos, situação que se tem mantido em todo o país desde então.
O Brasil ultrapassou hoje os 138 mil mortos e tem 4.591.604 infetados com o novo coronavírus, após ter somado 836 óbitos e 33.536 casos nas últimas 24 horas.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 965.760 mortos e mais de 31,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Prese (AFP).
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (200.641) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 6,8 milhões).
Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (138.108 mortos, mais de 4,5 milhões de casos), Índia (88.935, mais de 5,5 milhões de infetados), México (73.697, mais de 700 mil infetados) e Reino Unido (41.825 mortos, mais de 403 mil casos).