Motivado pelo triunfo, por 3-0, na receção ao Barcelona, o Benfica recebe esta quarta-feira o Bayern Munique, em jogo a contar para a terceira jornada da Liga dos Campeões.
A dificuldade que se adivinha que o segundo classificado do Grupo E terá diante do líder é partilhada por Daniel Kenedy, que já sentiu na pele os apuros de defrontar o todo-poderoso clube alemão.
A 21 de novembro de 1995, o antigo internacional português foi titular na pesada derrota, por 4-1, das águias em Munique, na primeira mão da terceira ronda da extinta Taça UEFA.
"Foi uma partida complicada, em que até começámos bem e tentámos dividir o jogo com o Bayern Munique, mas, depois, foi difícil sustê-los. Esperemos que as coisas sejam diferentes desta vez", contou o treinador, em exclusivo, ao Desporto ao Minuto.
Numa equipa que contava, entre outros, com Oliver Kahn e Lothar Matthaus, foi Jurgen Klinsmann quem brilhou. O Bombardeiro Dourado apontou os quatro tentos com que os bávaros dizimaram a formação de Mário Wilson. Convidado a comparar o antigo avançado alemão a Robert Lewandowski, Kenedy não tem dúvidas: "É uma ameaça tão grande quanto Klinsmann. Nasceram para marcar golos. É um fora de série".
Apesar do "nível de dificuldade muito elevado", o ex-médio acredita que "o Benfica já tenha estudado e saiba por onde poderá feri-los". "É uma equipa perfeita em todos os setores. Ainda assim, jogando em casa perante o seu público, poderá tentar gerir o jogo da melhor maneira", destacou.
Se tivesse de apostar num resultado, Kenedy mostra-se otimista: "Gostava que fosse 2-0 para o Benfica".
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