Luís Mendes, vice-presidente e administrador da SAD do Benfica, marcou, esta segunda-feira, presença na segunda Conferência Bola Branca, onde abordou o momento de António Silva e João Neves, apostas seguras de Roger Schmidt na equipa principal.
As duas jovens promessas têm vindo a dar nas vistas, e o dirigente sublinhou que o objetivo passa por 'amarrá-los' ao clube da Luz. No entanto, recordou o caso de Enzo Fernández, que, no passado mercado de transferências de inverno, partiu rumo ao Chelsea, por uma verba superior a 120 milhões de euros.
"O objetivo do Seixal é potenciar os efeitos económicos e potenciar e reter talento por mais tempo. É fundamental que se retenha talento (...). Quanto mais tempo ficarem, melhor", começou por afirmar o 'braço direito' de Rui Costa.
"Tivemos o exemplo do Enzo, que não conseguimos segurar. Vendemos por 120 milhões de euros, e, se surgirem propostas que batam as cláusulas, não os conseguimos segurar. Temos é de criar condições para os manter em nossa casa", acrescentou.
Luís Mendes defendeu, ainda, que a saída de Alejandro Grimaldo para o Bayer Leverkusen "foi bem gerida", apesar da polémica em torno do anúncio, ainda que os encarnados não tenham conseguido "retirar rendimento económico diferente".
A terminar, recusou alongar-se em comentários quanto à possibilidade de o clube avançar para a aquisição de Gonçalo Guedes, que se encontra emprestado pelo Wolverhampton, até ao final da época: "Não é um jogador nosso, vamos ver se continuar".
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