Renato Paiva explicou, esta quinta-feira, em forma de comunicado difundido pela assessoria de imprensa, os motivos que o levaram a apresentar a demissão do comando técnico do Bahia, cargo que ocupava desde dezembro de 2022.
O treinador português recordou os bons momentos vividos ao serviço do clube brasileiro, mas não se coibiu de deixar alguns reparos, na sequência de um percurso que terminou com um registo de 19 vitórias, 15 empates e outras tantas derrotas, em 49 jogos.
"O Bahia é um clube apaixonante, de uma massa associativa gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto, como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo", começou por referir.
"O que não admito é faltar ao respeito com o ser humano. Infelizmente, tivemos de montar o plantel com as competições em andamento, mais de 20 reforços chegaram durante a temporada, e não é de um dia para o outro que uma grande equipa se forma", prosseguiu.
"O que levarei daqui são os momentos felizes que vivi diariamente com um grupo de jogadores fantástico, que sempre me apoiou e esteve ao meu lado. Serei mais um adepto deles. Agradeço pela oportunidade que o City Group me deu de comandar uma das camisolas mais pesadas do futebol brasileiro", completou.
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