Novak Djokovic concedeu uma extensa entrevista à edição desta quinta-feira do jornal espanhol Marca, na qual abordou diversos temas, entre eles, a rivalidade que tem mantido com Rafael Nadal e Roger Federer, ao longo dos últimos (largos) anos.
"É verdade que não podemos ser amigos, porque, com os amigos, falas de tudo, do bom, do mau, dos teus segredos... Com os teus rivais, não acredito que te sintas muito confortável a revelar tudo isso. Nos últimos 15 anos, vi mais vezes Nadal e Federer do que os meus pais", começou por afirmar o atual número 1 da hierarquia mundial.
"Foram uma parte muito importante da minha vida e da minha carreira. Tenho um respeito incrível por eles e pela rivalidade que mantivemos durante tanto tempo. Foi uma viagem muito longa, e, quando pendurarmos a raquete, olharemos para ela de maneira mais relaxada", acrescentou.
O tenista sérvio assumiu, de resto, que gostaria de realizar, pelo menos, mais um jogo com o espanhol: "Penso que muita gente gostaria que fosse em Roland Garros. Por que não? Ainda que, se me desses a escolher, diria qualquer outro sítio".
"Roland Garros não estaria mal, mas é o jogador que mais vezes derrotei lá, na história do torneio. Penso que qualquer sítio será incrível, tanto para nós, como para o mundo do ténis. Seria como uma espécie de último baile", completou.
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