Análise: É de louvar a forma como o Leixões veio aqui defender e apostar nos ataques rápidos. Estávamos precavidos para isso, mudámos muitos jogadores, no fundo, para dar minutos a alguns que, por uma ou outra razão não têm jogado tanto. Por vezes, nestes jogos, e quando as equipas adversárias estão no seu terço defensivo, é preciso uma maior rotina, que, em treino, eles têm, mas que, em jogo, é um bocadinho diferente, o que complica, por vezes. Mas foi um jogo sério das duas equipas. Obviamente que é de louvar também estas pessoas que vieram aqui nesta noite. O FC Porto não está habituado a jogar para nada, em termos de dar uma qualificação para a final four, mas jogámos pelo nosso orgulho, por aquilo que é envergar a camisola do FC Porto. Não se fez tudo bem, longe disso, mas também houve coisas positivas. Foi um jogo entretido.
Wendell: Sentiu-se bem e a nossa preocupação é essa. Com algumas lesões, aparecem estes jogadores determinados, mas o jogo é outra coisa, diferente dos treinos. É mais uma opção, estamos contentes com ele e com outros, como o Ivan Jaime. Não dei nada a ninguém, eles mereceram jogar.
Dois filhos em campo: Sou um privilegiado. Tenho uma família linda, gosto do que faço, no clube que gosto. Quero apenas continuar assim, mas quero mais para os outros, para os portugueses, muita saúde. Vejo situações de idosos, de crianças, onde há muito sofrimento. Gostava que muitos desses fossem aliviados, com um mundo melhor.