Na sede de campanha de André Villas-Boas, ao lado de José Pedro Pereira da Costa, o seu candidato a CFO para a direção portista, o antigo treinador foi questionado sobre últimas declarações de Jorge Nuno Pinto da Costa, atual presidente do clube. O histórico dirigente alegou que Villas-Boas escolheu elementos para a sua lista tendo em conta interesses de direitos de transmissão televisiva.

"É difícil responder sem, de certa forma, prevaricar com o presidente. É demasiado fácil desmenti-lo e chega a ser um incómodo para mim fazê-lo. Quero fazer esta candidatura pela positiva, trazer os sócios para a conversa", começou por dize Villas-Boas, expressando algum desconforto. 

"Torna-se fácil desmentir Pinto da Costa por várias razões. A primeira é porque pessoas do seu entorno estiveram envolvidas no negócio Altice, dos direitos televisivos, e pessoas da futura lista estão envolvidas na proposta pelos direitos de Liga Centralização. E o FC Porto, nos últimos anos, tornou-se um entreposto de intermediação com determinados agentes no seio do FC Porto. É tudo fácil de desmentir", justificou o candidato à presidência.

"Tudo está na sua candidatura e ele é que terá de esclarecer. É uma guerra suja pela qual não quero entrar. Espero que sejamos capazes de elevar o bom nome do FC Porto e não entrar num chorrilho de mentiras que em nada beneficia o nome do FC Porto", terminou André Villas-Boas. 

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