A equipa técnica do FC Porto enfrenta um clima de 'rotura' total, depois de Vítor Bruno ter feito saber que pretende assumir a primeira experiência 'a solo' da carreira, na sequência de uma parceria com Sérgio Conceição que durava já há 13 anos.
Tal como foi noticiado pelo Desporto ao Minuto, o treinador principal sente-se traído pelo até agora adjunto, uma vez que só depois de este lhe comunicar a decisão é que ficou a saber, através do presidente, André Villas-Boas, que era um dos nomes mais bem colocados para lhe suceder, no banco dos dragões.
Uma 'guerra' que, sabe o Desporto ao Minuto, deixou Vítor Bruno totalmente isolado, visto que os restantes preparadores, Siramana Dembélé, Diamantino Figueiredo, Eduardo Oliveira, Vedran Runje, irão manter-se ao lado do timoneiro.
Isto porque, pese embora o acordo de renovação assinado com o então presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa, a 48 horas das eleições, contemplasse apenas o nome de Sérgio Conceição, o próprio sempre fez saber que não iria 'deixar cair' quem o acompanhava.
O antigo internacional português (que, recorde-se, já tomou a decisão de abandonar o clube) assegurou a todos os adjuntos que, independentemente daquilo que acontecesse, nunca os deixaria sem a devida compensação financeira.
Uma palavra que o próprio mantém a intenção de cumprir, à imagem do que sucedeu em 2017, quando regressou ao FC Porto auferindo metade do que auferia no Nantes, mas 'bateu o pé' para que a restante equipa técnica mantivesse o nível salarial.
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