O repórter Thom Gibbs assinou, esta quinta-feira, um artigo de opinião no jornal britânico The Telegraph, no qual não poupou nas críticas tecidas a Cristiano Ronaldo, pelo facto de continuar a insistir em jogar, na principal seleção portuguesa.
"O ano é 2046. A Terra caminha rumo a um futuro incerto. Os assistentes de IA tornaram-se maléficos, na grande revolta de '33, cansados de reordenar pastilhas de lava-louça sem que lhes peçam e sem nunca serem agradecidos. Grandes partes do globo não inabitáveis, por motivos climáticos e poluição", pode ler-se.
"Um Cristiano Ronaldo de 61 anos continua a ser titular no ataque de Portugal. Não devido a grandes avanços na ciência médica, ainda que Ronaldo tenha sido perseguido por rumores de replicantes, porque ainda ninguém teve coragem de lhe dizer que está ultrapassado", prossegue.
O jornalista avisa que o selecionador nacional, Roberto Martínez, "deveria temer" o facto de o capitão não dar qualquer sinal de querer colocar um ponto final na carreira internacional, particularmente, depois de um Campeonato da Europa onde ficou a 'zeros'.
"Claramente, Ronaldo alcançou o suficiente na carreira para merecer uma despedida nos próprios termos, mas tudo dentro de um certo nível de razoabilidade. Este é o homem que ainda insiste em marcar livres miseráveis pelo país, apesar de um registo de apenas um marcado em 60 tentativas. Por isso, por que continua?", completa.
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