Philipp Lahm insurgiu-se, esta segunda-feira, contra o facto de a FIFA ter cedido atribuir a organização do Campeonato do Mundo de 2034 à Arábia Saudita, na sequência de um processo que teve Cristiano Ronaldo como um dos principais embaixadores.
"É importante que os grandes eventos se celebrem em países democráticos (...). Também se costuma tomar as decisões de maneira democrática, e esse não é o caso da Arábia Saudita", começou por afirmar o ex-internacional alemão, em declarações reproduzidas pela Europa Press.
O antigo campeão do mundo recusou, no entanto, ficar-se por aqui, e visou, também, a maneira como foi entregue o Mundial'2030 a Portugal, Espanha e Marrocos (em que Argentina, Paraguai e Uruguai também receberão jogos).
"O método de adjudicação passou pela adjudicação dos dois Mundiais ao mesmo tempo, numa só votação. Não era possível votar no Mundial de 2030 e no de 2034, tinha de se dizer 'sim' ou 'não' aos dois. São requisitos básicos que me levam a dizer que não pode estar bem", rematou.
Leia Também: 'Siiii' de Cristiano Ronaldo ilustra Mundial'2034 na Arábia Saudita