Jorge Jesus abordou, esta segunda-feira, o tema das claques dos clubes, nomeadamente dos 'três grandes', numa entrevista dada ao Canal 11, na Arábia Saudita.
"Há uma franja de adeptos, sendo a minoria, que conseguem controlar a maioria. Essa minoria consegue desestabilizar, o Vítor Bruno sofreu como sofrem todos", iniciou o técnico luso.
O antigo treinador de leões e águias ainda acrescentou que "o Sporting, o FC Porto e o Benfica vivem com esse drama. Varandas foi corajoso e está a fazer um trabalho espetacular."
Sobre o futuro, Jorge Jesus admitiu que "tinha o sonho de ser o treinador com mais jogos na I Liga, caso regressasse podia fazê-lo. Atingi um patamar que torna difícil o meu regresso a Portugal. Ninguém tem capacidade financeira para trazer um jogador de volta da Arábia Saudita, o mesmo se passa com os treinadores".
"Não quero repetir aquilo que fiz quando saí do Benfica para o Sporting, nunca mais vou fazer a mesma coisa. A questão sentimental do meu pai teve influência na decisão de treinar o Sporting. No dia em que me convidaram aceitei por ele, não chegou a ver-me treinar o Sporting, mas foi por ele que o fiz", concluiu o português.
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