A crise desportiva do Cruzeiro conheceu, ao final da noite de domingo, um novo capítulo, com o empate a uma bola registado na visita ao São Paulo, que perfez um ciclo de quatro partidas consecutivas sem conhecer o 'sabor' da vitória.
Um encontro que ficou marcado pela inesperada decisão do treinador português Leonardo Jardim em manter Gabriel Barbosa, antigo jogador do Benfica, no banco de suplentes, ao longo dos 90 minutos. Após o apito final, no Morumbi, o próprio fez questão de explicar por que optou por não lançá-lo.
"Sou muito fã do Gabriel. Ele é um finalizador nato. É um jogador de que gosto. Já gostava quando ele estava no Flamengo", começou por afirmar, perante os jornalistas, em declarações reproduzidas pelo portal brasileiro Globoesporte.
"Mas o Gabriel, também, às vezes, num jogo de caraterística, não pode ajudar-nos muito. Aconteceu isso, contra o Internacional [derrota, por 3-0], num jogo mais de transição, de atacar a primeira bola. Com certeza, não é nesse modelo", prosseguiu.
"Ele está mais à vontade num modelo diferente, com dois avançados. Ele é um segundo avançado de grande qualidade. Hoje, essa não foi a estratégia. Por isso, esse foi o motivo de ele ficar de fora, mas é um jogador de grande qualidade", completou.
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