Numa altura em que as famílias portuguesas passam mais tempo em casa, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) alerta para más práticas e recomenda que os consumidores desconfiem e não abram a porta a estranhos, principalmente quando o assunto são inspeções periódicas e ainda lhe pedem dinheiro por isso. Durante a pandemia da Covid-19, não estão agendadas inspeções.
Em causa está o facto de o regulador ter tido conhecimento de que podem andar a bater à porta das pessoas, alegando estarem a fazer uma inspeção periódica à sua instalação de gás ou de eletricidade, que é obrigatória, e que tem de pagar cerca de 60 euros.
Porém, a ERSE "contactou as empresas de eletricidade e de gás natural, cujo nome está a ser usado na má prática e confirmou que, durante o período da pandemia causada pela Covid-19, não estão agendadas nem previstas quaisquer inspeções periódicas nas casas dos consumidores, salvo em situações urgentes ou solicitadas pelo consumidor e previamente agendadas", alerta o regulador.
Recomenda ainda a ERSE que os consumidores exijam sempre a "identificação de quem lhe bate à porta sempre que solicitar algum serviço ao seu fornecedor ou operador da rede de eletricidade ou de gás natural".