Wall Street fecha dia sem rumo mas semana em alta
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa, em sessão volátil explicada por motivos técnicos, mas positiva no conjunto da semana.
© Lusa
Economia bolsa
Os resultados definitivos do dia indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,80%, para os 25.872,56 pontos.
O tecnológico Nasdaq avançou uns escassos 0,03%, para as 9.946,12 unidades, mas o alargado S&P500, cedeu 0,67%, para as 3.097,74.
No conjunto da semana, o Dow Jones progrediu 0,8%, o Nasdaq valorizou 2,4% e o S&P500 ganhou 0,9%.
Os índices nova-iorquinos estiveram com uma evolução em montanha russa durante a sessão de hoje, em dia qualificado como o "das quatro bruxas", no qual expiraram vários contratos de produtos financeiros.
Outros fatores que contribuíram para desestabilizar os investidores vieram de notícias como a da decisão da Apple de voltar a encerrar os seus armazéns nos Estados que estão a assistir a uma nova subida de casos de infetados com o novo coronavírus, como Arizona, Florida, Carolina do Norte e Carolina do Sul,
"Trata-se de Estados onde a pandemia não se tinha propagado tão depressa como em outras partes do país, por exemplo em Nova Iorque", relativizou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.
Mas também a associação que representa as principais empresas mundiais de cruzeiro anunciou a suspensão dos trajetos com partida dos portos norte-americanos até 15 de setembro devido à pandemia.
Os títulos da Norwegian Cruise Line, Royal Caribbean e Carnival fecharam todos em forte baixa, com desvalorizações respetivas de 5,64%), 6,87% e 5,26%.
Mas apesar da evolução irregular de hoje, a bolsa de Nova Iorque continua a exibir uma forma insolente desde o final de março, apoiada entre outros pelos sinais de uma reabertura da economia norte-americana, as medidas titanescas de apoio do governo e da Reserva Federal, bem como as esperanças de avanços no tratamento ou na obtenção de uma vacina contra o coronavirus.
Mas vários operadores importantes bolsistas, como Jeremy Grantham e Leon Cooperman, já alertaram para a valorização dos índices nova-iorquinos e o risco de rebentar uma bolha.
"Este é um das fases altistas mais estranhas de que me recorde", reconheceu Maris Ogg, que não obstante considerou os receios largamente injustificados.
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