Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo que detém as marcas centenárias Vista Alegre e Bordallo Pinheiro indicou que o volume de negócios caiu 26% para 42,6 milhões de euros.
A maior descida no volume de negócios foi no segmento de 'porcelanas e complementares', tendo caído 62% em termos homólogos para 9,7 milhões de euros.
Já o segmento de 'grés forno' aumentou 48% para 14,7 milhões de euros. Em 'faiança' o volume de negócios desceu 17% para 3,1 milhões de euros, em 'grés mesa' caiu 9% para 10 milhões de euros e em 'cristal e vidro' caiu 26% para 5,1 milhões de euros.
Os mercados externos representaram 83,2% do volume de negócios da empresa entre janeiro e junho.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 65% para 4,1 milhões de euros.
A dívida consolidada era, em 30 de junho, de 106 milhões de euros, praticamente estável face a dezembro passado.
No segundo trimestre deste ano, a Vista Alegre Atlantis assegurou a contratualização de duas novas encomendas no valor de 16,2 milhões de euros para o segundo semestre.
A Vista Alegre Atlantis disse ainda que, em junho, o volume de negócios superou o de período homólogo atingindo 9,2 milhões de euros (acima dos 8,7 milhões de euros de junho de 2019), o que considera um "importante sinal da recuperação gradual da sua atividade face ao cenário negativo vivido no pico da pandemia".
Esta semana, o grupo anunciou a retoma da atividade em pleno a partir de hoje (01 de agosto), deixando de recorrer "a quaisquer medidas de 'lay-off'" em todas as empresas.
"Apesar das circunstâncias excecionais que se vivem e do cenário de incerteza no contexto da pandemia covid-19, têm-se verificado sinais de recuperação gradual da atividade da VAA", pode ler-se no comunicado, onde o grupo realça que o volume de negócios em junho aumentou 6% face ao período homólogo.