Uma perda que o presidente do BNU admitiu, em declarações à Lusa, poder ser semelhante até ao final do ano, entre 15% e 20%, em contraste com o crescimento de 25% registado em 2019.
A situação só pode melhorar com o regresso da emissão pela China de vistos individuais para Macau e, consequentemente, do mercado turístico de massas, que ajude os casinos e por arrasto a restante economia do território, sublinhou Carlos Álvares.
Uma previsão mais otimista também só é possível com o aparecimento de uma vacina para a covid-19 que restaure a confiança das pessoas em viajar, salientou o responsável da instituição, do grupo Caixa Geral de Depósitos.
No ano passado, os lucros do banco foram de 366,8 milhões de patacas (cerca de 38,8 milhões de euros), tendo então registado um crescimento de 18% em relação a igual período de 2018. Agora caíram para 253,9 milhões de patacas (26,9 milhões de euros).
Carlos Álvares salientou que o crédito e os depósitos cresceram enquanto as comissões ligadas aos cartões de crédito e seguros diminuíram, o que já era esperado neste cenário de crise.
Já as comissões financeiras associadas à compra de ações em bolsa e ao investimento em fundos imobiliários subiram, acrescentou.
O BNU é, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau.