Entre maio e julho, o seu segundo trimestre fiscal, o negócio de comércio 'online' da Walmart disparou 97% em relação ao mesmo período do ano passado, graças sobretudo às encomendas de clientes que são recolhidas nas lojas ou em parques de estacionamento, uma aposta reforçada da empresa devido à pandemia de covid-19.
As designadas vendas comparáveis, efetuadas em lojas ou em canais digitais que já estavam em funcionamento há pelo menos um ano, subiram 9,3%, muito acima das previsões de Wall Street, que apontavam para 5%.
Segundo a empresa, os clientes fizeram compras com menos frequência, mas gastavam valores consideravelmente maiores em cada transação.
Este crescimento surge pelo segundo trimestre consecutivo, reforçando a posição do grupo retalhista, que nos últimos meses conseguiu ampliar a sua posição no mercado depois do encerramento de lojas concorrentes e da falência de outras cadeias importantes nos Estados Unidos.
No total, no primeiro semestre (de fevereiro a julho), a Walmart faturou 254.302 milhões de dólares (cerca de 213.328 milhões de euros), 7,1% acima do valor registado no ano anterior, enquanto os lucros líquidos dispararam 40,4% para 10.466 milhões de dólares (8.770 milhões de euros).
Segundo a empresa, as vendas foram apoiadas pelo programa de estímulos económicos aprovado pelas autoridades norte-americanas e voltaram a um nível mais próximo do normal à medida que este pacote se foi esgotando em julho.
Nos últimos anos, a Walmart tem apostado no comércio 'online' para poder competir com a Amazon.
Após terem sido divulgados os resultados, as ações da Walmart em Wall Street negociavam com alguma volatilidade, oscilando entre o verde e o vermelho, mas 25 minutos após a abertura da bolsa recuavam 0,77%..