Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que o nível de rendimentos reais na OCDE era 4% mais elevado no final de setembro de 2021 do que no quarto trimestre de 2019, o último trimestre completo antes da pandemia.
Pelo contrário, o Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita' na OCDE só excedeu o nível pré-pandemia em 0,1% no terceiro trimestre do ano passado.
Os maiores aumentos foram registados na Áustria (8,6%), Grécia (5%) e Austrália (4,4%), enquanto no Chile caíram 11,7% devido à terceira retirada antecipada de fundos de pensões.
Entre as economias do G7, os maiores aumentos ocorreram na Alemanha (1,1%) e Itália (1%), enquanto no Japão os dados ainda não estão disponíveis.
O rendimento real é um indicador do bem-estar material utilizado pela OCDE para avaliar quanto dinheiro chega efetivamente às famílias depois da dedução dos impostos e contribuições sociais que têm que pagar e integração das prestações sociais que recebem.
O declínio dos EUA no terceiro trimestre foi muito menor do que a queda de 8% no segundo trimestre depois da retirada no país de algumas medidas pontuais para ajudar as famílias a lidar com o choque económico da pandemia.
Mesmo assim, os rendimentos reais dos americanos no terceiro trimestre de 2021 estavam 5,6% acima do seu nível pré-pandemia, o segundo maior aumento na OCDE depois do Canadá (7,9%).
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