"A 01 de março iniciou-se a campanha PELAGO22 sobre o rastreio acústico de peixes pelágicos costeiros, em particular a sardinha e o biqueirão, na plataforma continental portuguesa e no Golfo de Cádis", lê-se numa nota do IPMA.
Esta campanha é realizada anualmente na primavera e vai determinar a abundância e distribuição dos peixes pelágicos, tendo por objetivo avaliar o seu estado e os fatores que afetam a sua sobrevivência.
Os dados recolhidos permitem ainda ter conhecimento sobre a "dinâmica das populações" destes peixes, de modo a potenciar a sustentabilidade das capturas.
Nesta campanha participam investigadores e técnicos do IPMA, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve.
Estes especialistas vão a bordo do navio de investigação Miguel Oliver, que é acompanhado por uma embarcação da pesca do cerco que vai ajudar na identificação dos cardumes.
O financiamento das campanhas PELAGO está a cargo do IPMA, da Comissão Europeia e do programa operacional Mar 2020.
Conforme destacou este instituto, a sardinha é o "pilar da atividade pesqueira da frota do cerco" e, após uma década em que o seu 'stock' esteve em baixa, os últimos dados mostram sinais de recuperação deste pescado.
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