Dependência da Europa ao gás russo é "garrote" para atividade económica

O ministro do Ambiente considerou hoje que a dependência da Europa em relação ao gás oriundo da Rússia é um "garrote" à atividade económica, sendo essa subordinação alvo de "chantagens inaceitáveis" e uma "ameaça à segurança".

Notícia

© Global Imagens

Lusa
22/04/2022 14:54 ‧ 22/04/2022 por Lusa

Economia

Governo

"A invasão da Ucrânia [por parte da Rússia] mostrou a fragilidade da Europa em relação ao setor energético, a dependência do gás russo é um garrote à nossa atividade económica que é aproveitada, inclusivamente, para chantagens inaceitáveis de um regime ditatorial às democracias europeias, é uma ameaça à segurança da Europa", disse Duarte Cordeiro.

O governante falava hoje no Centro de Negócios da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), Setúbal, onde foi lançado o projeto Madoqua Power2x, de produção de hidrogénio e amónia verdes, do consórcio internacional liderado pela empresa portuguesa Madoqua Renewables, no valor de 1.000 milhões de euros.

Para o ministro do Ambiente e da Ação Climática, é "essencial", no futuro, depender menos do gás oriundo da Rússia, como forma de "fortalecer" a democracia e para "proteger a liberdade".

Duarte Cordeiro destacou ainda no seu discurso as qualidades de Portugal para produzir hidrogénio verde e a qualidade do projeto Madoqua Power2x, que vai ser desenvolvido em Sines.

"Se há uns meses a produção de hidrogénio e amónia verdes eram relevantes, hoje são cruciais, se há uns meses eram produtos importantes para a independência energética nacional, hoje são determinantes para a soberania nacional e europeia", disse.

"Se há uns meses eram mais uma importante atividade económica em território nacional, hoje são uma atividade estratégica. Se há alguns meses eram determinantes para a descarbonização, hoje mantêm uma importância central na nossa estratégia de sustentabilidade ambiental, dos processos industriais", acrescentou.

Para Duarte Cordeiro, Sines vai transformar-se, no espaço de "uma década", numa zona de importante produção de energia de gases renováveis.

Leia Também: Juventus começa a pensar no pós-Dybala e complica as contas... ao Benfica

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas