O Comité de Política Económica do organismo emissor brasileiro decidiu repetir uma subida de um ponto percentual, como fez na sua reunião de março passado e com a qual espera travar a inflação galopante, que atingiu 11,30% numa base anual.
Com este novo aumento, a taxa de juro básica na maior economia da América Latina está no seu nível mais elevado desde janeiro de 2017, quando era de 13%.
O aumento de hoje está de acordo com as expectativas do mercado financeiro, que preveem que o Brasil encerre 2022 com taxas de juro oficiais de 13,25% ao ano e inflação próxima dos 8%, acima do limite máximo oficial de 5%.
O banco central declarou na sua decisão que o cenário internacional "continuou a deteriorar-se", devido a pressões inflacionistas como consequência da pandemia de covid-19 e agora agravada por novos surtos do vírus na China e pela guerra na Ucrânia.
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