Cabaz de alimentos essenciais voltou a encarecer. Óleo já aumentou 50%
Ir às compras está mais caro. Cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 1,21 euros face à semana anterior, mas há produtos - como o óleo ou o salmão - cujo preço já aumentou mais de 50% desde o início da guerra.
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Economia Alimentos
O preço de um cabaz de bens alimentares essenciais voltou a subir na semana entre 4 e 11 de maio, de acordo com a monitorização da DECO Proteste, atualizada esta sexta-feira. Trata-se de um aumento de 1,21 euros face à semana anterior, mas há produtos - como o óleo ou o salmão - cujo preço já aumentou mais de 50% desde o início da guerra.
"O preço de um cabaz de bens alimentares essenciais registou, entre 4 e 11 de maio, um aumento de 1,21 euros, passando a custar um total de 207,21 euros. Desde que iniciámos esta análise, a 23 de fevereiro, um dia antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, o preço do mesmo cabaz já aumentou 12,84%, ou seja, 23,58 euros", revela a DECO Proteste.
De acordo com a DECO, que tem feito esta monitorização de preços todas as semanas, o "preço do óleo alimentar e do salmão já aumentou mais de 50% desde o início da guerra na Ucrânia".
Esta análise, sublinhe-se, tem por base os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais, que inclui alimentos como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
Evolução do preço de um cabaz de bens alimentares essenciais em 2022© Reprodução do site da DECO Proteste
"Esta análise tem revelado aumentos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra", conclui a DECO Proteste.
Onde se verificam os maiores acréscimos?
Entre 4 e 11 de maio, os dez produtos que registaram as maiores subidas de preço foram as ervilhas ultracongeladas (mais 15%), o atum posta em óleo vegetal (mais 12%), os flocos de cereais e os cereais integrais (ambos custam mais 9%), os iogurtes líquidos (mais 8%), o alho e o robalo (ambos com um aumento de 7%), o fiambre da perna (mais 6%), e o bacalhau e a dourada (com uma subida de 4%).
"Se analisarmos exclusivamente as categorias de produto com maiores subidas de preços entre 23 de fevereiro e esta semana, o peixe e a carne são as que mais se destacam, com incrementos percentuais de 22,47% e 14,82%, respetivamente", adianta a DECO.
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