Num comunicado hoje divulgado, a Swiss refere que registou receitas de 1.800 milhões de francos suíços (cerca de 1.840 milhões de euros) no primeiro semestre, mais do dobro das verificadas no mesmo período em 2021, e prevê que também poderão encerrar o ano com um lucro líquido apesar dos receios de um abrandamento económico global.
A simplificação das reservas e a reestruturação das atividades da companhia aérea contribuíram para o regresso 'ao verde', disse a Swiss num comunicado, acrescentando que transportou 5,3 milhões de passageiros entre janeiro e junho, cinco vezes mais do que na primeira metade do ano passado.
Os aumentos dos custos de combustível foram parcialmente compensados por um forte aumento das viagens e preços mais elevados dos bilhetes, disse a transportadora de bandeira suíça, observando que o início do ano foi ensombrado pela onda da variante Ómicron no início do ano, mas foi rapidamente ultrapassada.
"Estamos satisfeitos por termos regressado ao lucro, e por o termos feito apesar das nossas capacidades ainda estarem reduzidas", resumiu o presidente executivo da Swiss, Markus Binkert, no relatório semestral.
A Swiss comunicou perdas de 654 milhões de francos em 2020 (680 milhões de dólares, 670 milhões de euros), um ano em que os confinamentos e quarentenas paralisaram o tráfego aéreo durante semanas e o limitaram durante meses, e de 427 milhões de francos (436 milhões de euros) em 2021.
Devido a estes números negativos, a empresa reduziu a frota em 15% e diminuiu centenas de empregos a tempo inteiro.
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