"Estava preocupado porque nós tínhamos projetos na área da Investigação e Desenvolvimento entre a Bosch e a Universidade do Minho, e esses projetos, por várias razões, estavam parados, e conseguimos reativar, em conjunto com a senhora ministra da Presidência [Mariana Vieira da Silva]", disse hoje aos jornalistas o ministro da Economia e do Mar.
O governante disse que foi possível "reativar todos esses apoios", fazendo um "balanço extremamente positivo" da visita à unidade de Braga da multinacional alemã.
"Viemos comunicar que se resolveu. Dos quatro grandes projetos de investigação, três vão ser imediatamente apoiados, e comunicámos isso hoje. As empresas precisam de previsibilidade para fazer os seus investimentos", acrescentou.
António Costa Silva salientou que a Bosch é uma empresa "muito tecnológica, muito inovadora, está profundamente ligada a todo o sistema científico e tecnológico da área e do país, cria produtos e serviços de alto valor acrescentado para a indústria automóvel, sobretudo na área dos componentes".
"A área dos componentes é um dos setores do país em que nós também mais avançámos, em 2022 bateu todos os recordes de exportação, passou os 12 mil milhões de euros", disse o ministro, acreditando que "tem um grande potencial para o futuro".
António Costa Silva disse ainda que na indústria metalomecânica, muito presente no Minho e no Norte do país, a "fabricação de máquinas e equipamentos, no ano passado, exportaram 23 mil milhões de euros, acima do turismo".
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