Rendimentos do Banco CTT sobem 20,5% no 1.º semestre para 69,8 milhões

Os rendimentos operacionais do Banco CTT ascenderam a 69,8 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 20,5% face a igual período de 2022, anunciaram hoje os CTT.

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Lusa
27/07/2023 17:42 ‧ 27/07/2023 por Lusa

Economia

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"O crescimento dos rendimentos contou com a performance positiva da margem financeira, que atingiu 46,0 milhões de euros" no semestre, ou seja, mais 11,6 milhões de euros, ou um aumento de 33,8% homólogo, referem os Correios de Portugal, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"Os juros recebidos aumentaram 21,2 milhões de euros" em termos homólogos, "beneficiando da subida de taxas de juro e do crescimento de volume, e os juros pagos aumentaram 9,6 milhões de euros" face ao primeiro semestre de 2022, "devido ao aumento das taxas de remuneração dos depósitos dos clientes e securitizações de crédito automóvel".

No período em análise, os juros recebidos do crédito automóvel subiram 21,3% para 25,3 milhões de euros, "ascendendo a uma carteira líquida de imparidades de 813,0 milhões de euros (+6,9% face a dezembro de 2022)".

A produção de crédito automóvel situou-se em 135,1 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, mais 7,6%.

Já a carteira de crédito ao consumo do cartão Universo "gerou rendimentos de 11,5 milhões de euros, um aumento de 11,8%, "com um volume de balanço líquido de imparidades de 299,9 milhões de euros", uma descida de 15,2% face a dezembro último.

"A redução progressiva da carteira da parceria com o seu término previsto até 31 de dezembro de 2023, face ao contexto económico atual em particular de taxas juro e do custo do risco associado, permitirá melhorar o perfil de risco e fortalecer o balanço e solvabilidade do Banco CTT aumentando a sua flexibilidade", adiantam os CTT.

No que respeita aos juros recebidos de crédito à habitação, estes ascenderam a 9,2 milhões de euros no semestre, mais que quadruplicando (373,2%), "tendo em conta que as taxas Euribor do primeiro semestre foram significativamente mais altas" em termos homólogos, que eram negativas.

"As taxas de referência do crédito habitação refletiram um forte crescimento em resultado da subida das taxas de juro diretoras definidas pelo Banco Central Europeu (BCE), devido ao aumento da inflação na zona euro", sendo que "a carteira de crédito habitação líquida de imparidades ascendeu a 676,9 milhões de euros", mais 2,8% do que no final do ano passado.

A produção de crédito à habitação situou-se em 87,9 milhões de euros no semestre, um aumento de 22%.

"De destacar ainda os outros juros recebidos, que registaram um aumento de 6,5 milhões de euros" no período em análise face aos primeiros seis meses de 2022, "para o qual contribuiu essencialmente o excedente de liquidez no Banco de Portugal".

As comissões recebidas ascenderam a 22,2 milhões de euros, uma subida de 2,9%.

"Em termos de comportamentos menos favoráveis, fruto do contexto económico atual, verificou-se uma retração: dos produtos de poupança ('off-balance') com uma redução de 3,5 milhões de euros, -0,4% face a dezembro de 2022 no volume líquido 'off-balance', tendo as respetivas comissões recebidas ascendido a 2,2 milhões de euros (-3,4%) correspondendo a um volume líquido 'off-balance' de 888,2 milhões de euros; e das comissões recebidas relativas aos créditos ao consumo ('off-balance') no montante de 1,2 milhões de euros (-9,1%)".

Os depósitos de clientes (consolidado Banco CTT) situaram-se em 2.395,7 milhões de euros no final do semestre, mais 5,1% face a dezembro de 2022, "com um aumento de 50,2% dos depósitos a prazo e uma redução de 12,5% dos depósitos à ordem, face a dezembro de 2022".

"O número de contas foi de 625 mil contas (mais 23 mil do que em dezembro de 2022)", refere ainda.

Leia Também: Bolsa de Lisboa sobe 0,85% com CTT a liderar

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