O Ministério da Habitação anunciou, esta quinta-feira, que foram assinados mais 27 contratos de rendas acessíveis, com efeitos a 1 de agosto, no âmbito dos sorteios que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Esta iniciativa vem dar resposta a famílias em Portimão, Porto, Lisboa, Entroncamento, Montijo e Évora.
"Desde o início do ano, já foram atribuídas 58 habitações, das tipologias T1 a T3, que advêm de aquisições e reabilitações feitas pelo IHRU para dar resposta a famílias que não têm acesso por via do mercado e que cumprem os critérios de elegibilidade do Programa de Arrendamento Apoiado", adianta a tutela, em comunicado enviado às redações.
Estas 58 habitações somam-se às 78 atribuídas nos dois anos antes (40 em 2021 e 38 em 2022), segundo a tutela.
Quais são os critérios?
O Executivo explica que os critérios para que uma família seja elegível nestes sorteios são, entre outros, que "apresente um rendimento anual bruto até 35 mil euros, no caso de o agregado ser composto por um elemento, ou até 45 mil euros, se forem duas pessoas".
No caso das "famílias mais numerosas, com mais de dois indivíduos, o teto sobe mais cinco mil euros por cada pessoa a mais. Por exemplo, para um agregado constituído por três elementos, o rendimento bruto anual máximo admitido é de 50 ml euros: 45 mil euros mais cinco mil euros pela terceira pessoa".
Esta medida, explica a tutela, "enquadra-se no conjunto das soluções habitacionais disponibilizadas pelo IHRU para garantir o acesso à habitação a estas famílias, sendo que a informação sobre os vários concursos que vão decorrendo encontra-se em ihruarrenda.portaldahabitacao.pt".
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