Em comunicado, a autarquia esclarece que o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) atribuiu financiamento ao município, no âmbito do programa 1.º Direito e com recurso a fundos do PRR.
No terreno municipal situado na Travessa das Eirinhas, na freguesia do Bonfim, onde atualmente existem "apenas vestígios de casas de ilha demolidas", vai ser construído um edifício de quatro andares.
Com uma área bruta de construção de cerca de 3.800 metros quadrados (incluindo habitações e garagens), o complexo habitacional irá contemplar 24 habitações de tipologia T1 e oito de tipologia T2.
Segundo a Câmara do Porto, os trabalhos de construção vão iniciar-se no final do primeiro trimestre do próximo ano, em meados de março, e os 32 fogos ficarão prontos a habitar no primeiro trimestre de 2026.
O projeto, da autoria do arquiteto André Tavares, prevê a melhoria da acessibilidade a pessoas com mobilidade e autonomia condicionadas, bem como a adoção de tecnologias e equipamentos conducentes a uma utilização racional da energia e da água, "favorecendo a sustentabilidade hídrica e energética".
Citado no comunicado, o vereador com o pelouro da Habitação, Pedro Baganha, destaca que "aumentar a oferta de arrendamento acessível na cidade e privilegiar a promoção da interação territorial e socioeconómica são alguns dos objetivos que esta intervenção pretende alcançar".
A construção deste complexo habitacional é complementar à construção de quatro novos edifícios, com 48 novos fogos, destinados a renda apoiada também nas Eirinhas.
Segundo a autarquia, o concurso público para a construção de habitação apoiada será lançado ainda este ano.
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