Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,38%, o tecnológico Nasdaq subiu 0,35% e o alargado S&P500 progrediu 0,32%.
A semana passada tinha sido "uma boa semana para a bolsa. Com efeito, foi a melhor semana do S&P500 e do Nasdaq desde novembro", apontou Patrick O'Hare, da Briefing.com.
Então, o S&P500 valorizou 2,7% e o Nasdaq 4,2%, com o Dow Jones a subir 0,7%.
Hoje, a vedeta da praça foi a Tesla.
A ação do construtor de veículos elétricos avançou 15,31%, para 194,05 dólares, no que é o seu nível mais elevado desde há dois meses.
Este desempenho ocorre depois de, até à semana passada, a Tesla ter perdido mais de 40% desde o início do ano.
A adesão entusiástica dos investidores seguiu-se a uma viagem-relâmpago de Elon Musk a Pequim durante este fim de semana, onde se reuniu com o primeiro-ministro, Li Qiang, e obteve uma autorização das autoridades sobre a segurança dos dados incorporados dos seus veículos.
Musk está assim em vias de obter a autorização para a utilização da sua funcionalidade de "conduta totalmente autónoma" (Full Self Driving), graças a uma parceria com o conglomerado local da internet, Baidu, para os mapas e a navegação.
"Foi uma viragem importante para Musk e também para Pequim, no momento em que a Tesla esta confrontada com uma concorrência nacional massiva em matéria de veículos elétricos na China e com uma procura mais fraco", comentou Dan Ives, da Wedbush.
Na frente macroeconómica, a semana vai ser dominada pela reunião da Reserva Federal (Fed) sobre política monetária, no final da qual, na quarta-feira, vai ser emitido um comunicado.
Os investidores não estão à espera de uma baixa da taxa de juro de referência, dada a persistência da inflação em março, em que alcançou os 2,7%, em termos anuais, segundo o índice PCE.
O comunicado "vai ser dissecado para discernir as alterações de linguagem, quando é atribuída uma probabilidade de 97% à manutenção da taxa de juro pela Fed", comentou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
"A conferência de imprensa do presidente [da Fed] Jerome Powell vai ser acompanhada de muito perto, para procurar qualquer sinal que indique o início da baixa da taxa de juro", acrescentou o analista.
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